Ilhas Galapagos
ILHAS GALAPAGOS
Ilhas Galápagos atraem por belezas naturais
De um lado, uma praia de areia fina e branca. De outro, uma praia de areia grossa e vermelha. Um berçário de lobos marinhos a céu aberto. Tartarugas marinhas se alimentando na beira do mar. Iguanas amontoadas vivendo em harmonia com outros animais. Esta é apenas uma ideia do cenário diversificado das Ilhas Galápagos, território do Equador, um laboratório de belezas naturais, com flora e fauna preservada, que inspirou o naturalista britânico Charles Darwin na criação da teoria da evolução, presente no livro A Origem das Espécies (1859).
É o destino ideal para amantes da natureza. É possível mergulhar com lobos marinhos e ver inúmeras espécies de peixes, bem coloridos e com formatos diferentes, estrelas do mar, corais e até tubarão. Ou ainda caminhar por pedras vulcânicas e observar a relação harmoniosa entre lobos marinhos, iguanas e aves como o atobá de patas azuis. "É preciso gostar de paisagens, animais e de lidar com a natureza. É uma experiência única, mas não é barata", disse a suíça Carla Biadici, 49 anos, que viajou pela primeira vez para a América do Sul para comemorar 25 anos de casamento. "Era um sonho desde a minha juventude. Valeu muito a pena".
Há muitas regras a serem seguidas no Parque Nacional das Ilhas Galápagos, cerca de 97,5% da ilha, como não deixar nada no local que possa alterar o habitat das espécies, desde uma simples semente de frutas a plásticos. Mas a mais importante delas é: não toque nos animais. Os lobos marinhos têm cara de cachorrinho e logo dá vontade de fazer carinho neles. Os pássaros são tão indiferentes aos humanos que não se assustam com a chegada deles. Muito pelo contrário, ficam ali, lado a lado, sem se importar com os intrusos. As iguanas não têm uma cara muito amigável e ninguém sente vontade de tocá-las, mas isso pode acontecer involuntariamente. Afinal, elas estão por toda a parte, bloqueiam passagens e aparecem em lugares que você menos espera. É preciso olhar para o chão o tempo todo porque mesmo se pisar nelas, não ouvirá nem um som.
Conhecendo
O arquipélago de Galápagos é formado por 13 grandes ilhas vulcânicas, seis ilhas pequenas e mais de 100 rochas e ilhotas, num total de pouco mais de oito mil quilômetros quadrados no Oceano Pacífico. Apenas quatro ilhas são habitadas: Floreana, San Cristóbal, Isabela e Santa Cruz. Território do Equador, está a aproximadamente mil quilômetros da costa oeste do país. As ilhas foram descobertas em 1535, por Frei Tomás de Berlanga (1487-1551), então bispo do Panamá, durante uma viagem do Panamá ao Peru.
É praticamente impossível conhecer todas as ilhas em apenas uma viagem. As empresas de turismo oferecem pacotes em cruzeiros de até oito dias, mas em quatro dias é possível aproveitar bem o que esse paraíso oferece. Segundo o guia naturalista do Parque Nacional de Galápagos, Fabrizio Prado Manzo, 30 anos, algumas ilhas não podem ficar do roteiro de nenhum turista. São elas: "Española e Bartolomé, para entender a formação geológica da ilha; e Isabela e Fernandina, por serem grandes e mais novas", disse ele.
Fauna e Flora
Galápagos vem do nome de seu habitante mais ilustre: as tartarugas gigantes. Elas medem mais de um metro de comprimento, pesam em torno de 300 quilos e vivem, em média, 250 anos. Hoje, cerca de 15 mil estão nas ilhas, um número muito reduzido se comparado aos 250 mil que viviam antes da colonização. Espécies foram extintas devido à chegada de piratas, que levavam até 700 nos navios. Há ainda uma variedade de pássaros, como os de patas azuis, pelicanos, flamingos, fragatas e pinguins. Isso sem falar nos lobos marinhos (há mais de 100 mil) e iguanas marinhas (são cerca de 300 mil), que estão por toda parte.
As ilhas também têm inúmeras espécies endêmicas de flora. Por exemplo, 32% das plantas são encontradas apenas naquelas ilhas. Em algumas existem cactos gigantes, em outras são baixos e com frutos, semelhantes a um kiwi, mas muito azedos. Próximo deles há também árvores Palo Santo, cuja madeira é usada para fabricar incensos. A costa possui ainda muitos mangues.
Clima
De dezembro a maio, faz calor e há ocorrências de fortes chuvas. É ideal para práticas de mergulho e surfe. Durante os meses de junho a novembro, a temperatura cai, mas é a melhor época para ver animais.
Parque Nacional
O Parque Nacional de Galápagos, maior reserva natural do Equador, existe desde 1959 e protege 97,5% do território da ilha. Os 2,5% são casas de cidadãos, que precisam ter uma declaração para morar e trabalhar na ilha. É responsável pela preservação da fauna e flora e mantém centro de criação de espécies ameaçadas. É preciso seguir regras do parque, como sempre ter um guia naturalista licenciado durante os passeios e não descartar nenhum objeto ou produto que possa ser nocivo ao ambiente. Há também lugares próprios para snorkeling e mergulho de cilindro, apontados por esses guias. O Parque Nacional ainda cobra uma taxa de US$ 100 para entrar no território (saiba mais na aba taxas).
Ilhas Galápagos atraem por belezas naturais
De um lado, uma praia de areia fina e branca. De outro, uma praia de areia grossa e vermelha. Um berçário de lobos marinhos a céu aberto. Tartarugas marinhas se alimentando na beira do mar. Iguanas amontoadas vivendo em harmonia com outros animais. Esta é apenas uma ideia do cenário diversificado das Ilhas Galápagos, território do Equador, um laboratório de belezas naturais, com flora e fauna preservada, que inspirou o naturalista britânico Charles Darwin na criação da teoria da evolução, presente no livro A Origem das Espécies (1859).
É o destino ideal para amantes da natureza. É possível mergulhar com lobos marinhos e ver inúmeras espécies de peixes, bem coloridos e com formatos diferentes, estrelas do mar, corais e até tubarão. Ou ainda caminhar por pedras vulcânicas e observar a relação harmoniosa entre lobos marinhos, iguanas e aves como o atobá de patas azuis. "É preciso gostar de paisagens, animais e de lidar com a natureza. É uma experiência única, mas não é barata", disse a suíça Carla Biadici, 49 anos, que viajou pela primeira vez para a América do Sul para comemorar 25 anos de casamento. "Era um sonho desde a minha juventude. Valeu muito a pena".
Há muitas regras a serem seguidas no Parque Nacional das Ilhas Galápagos, cerca de 97,5% da ilha, como não deixar nada no local que possa alterar o habitat das espécies, desde uma simples semente de frutas a plásticos. Mas a mais importante delas é: não toque nos animais. Os lobos marinhos têm cara de cachorrinho e logo dá vontade de fazer carinho neles. Os pássaros são tão indiferentes aos humanos que não se assustam com a chegada deles. Muito pelo contrário, ficam ali, lado a lado, sem se importar com os intrusos. As iguanas não têm uma cara muito amigável e ninguém sente vontade de tocá-las, mas isso pode acontecer involuntariamente. Afinal, elas estão por toda a parte, bloqueiam passagens e aparecem em lugares que você menos espera. É preciso olhar para o chão o tempo todo porque mesmo se pisar nelas, não ouvirá nem um som.
Conhecendo
O arquipélago de Galápagos é formado por 13 grandes ilhas vulcânicas, seis ilhas pequenas e mais de 100 rochas e ilhotas, num total de pouco mais de oito mil quilômetros quadrados no Oceano Pacífico. Apenas quatro ilhas são habitadas: Floreana, San Cristóbal, Isabela e Santa Cruz. Território do Equador, está a aproximadamente mil quilômetros da costa oeste do país. As ilhas foram descobertas em 1535, por Frei Tomás de Berlanga (1487-1551), então bispo do Panamá, durante uma viagem do Panamá ao Peru.
É praticamente impossível conhecer todas as ilhas em apenas uma viagem. As empresas de turismo oferecem pacotes em cruzeiros de até oito dias, mas em quatro dias é possível aproveitar bem o que esse paraíso oferece. Segundo o guia naturalista do Parque Nacional de Galápagos, Fabrizio Prado Manzo, 30 anos, algumas ilhas não podem ficar do roteiro de nenhum turista. São elas: "Española e Bartolomé, para entender a formação geológica da ilha; e Isabela e Fernandina, por serem grandes e mais novas", disse ele.
Fauna e Flora
Galápagos vem do nome de seu habitante mais ilustre: as tartarugas gigantes. Elas medem mais de um metro de comprimento, pesam em torno de 300 quilos e vivem, em média, 250 anos. Hoje, cerca de 15 mil estão nas ilhas, um número muito reduzido se comparado aos 250 mil que viviam antes da colonização. Espécies foram extintas devido à chegada de piratas, que levavam até 700 nos navios. Há ainda uma variedade de pássaros, como os de patas azuis, pelicanos, flamingos, fragatas e pinguins. Isso sem falar nos lobos marinhos (há mais de 100 mil) e iguanas marinhas (são cerca de 300 mil), que estão por toda parte.
As ilhas também têm inúmeras espécies endêmicas de flora. Por exemplo, 32% das plantas são encontradas apenas naquelas ilhas. Em algumas existem cactos gigantes, em outras são baixos e com frutos, semelhantes a um kiwi, mas muito azedos. Próximo deles há também árvores Palo Santo, cuja madeira é usada para fabricar incensos. A costa possui ainda muitos mangues.
Clima
De dezembro a maio, faz calor e há ocorrências de fortes chuvas. É ideal para práticas de mergulho e surfe. Durante os meses de junho a novembro, a temperatura cai, mas é a melhor época para ver animais.
Parque Nacional
O Parque Nacional de Galápagos, maior reserva natural do Equador, existe desde 1959 e protege 97,5% do território da ilha. Os 2,5% são casas de cidadãos, que precisam ter uma declaração para morar e trabalhar na ilha. É responsável pela preservação da fauna e flora e mantém centro de criação de espécies ameaçadas. É preciso seguir regras do parque, como sempre ter um guia naturalista licenciado durante os passeios e não descartar nenhum objeto ou produto que possa ser nocivo ao ambiente. Há também lugares próprios para snorkeling e mergulho de cilindro, apontados por esses guias. O Parque Nacional ainda cobra uma taxa de US$ 100 para entrar no território (saiba mais na aba taxas).
Comentários
Postar um comentário