A Filosofia Do Universo

aro chanceler, como vai?
Conforme prometido, embora meio atrasado eu admito, seguem os links do site do professor de física q eu te falei.
Pela primeira vez eu consegui ter um entendimento de mecânica quântica. Alguns dos artigos dele requerem conhecimentos matemáticos para serem seguidos, mas a maioria não, e ele avisa nos links quando a matemática é necessária.
Seguem esses 3 links, que foi por onde comecei, para entender a importância do bóson de higgs e ter uma visão geral do assunto. Depois é só se aprofundar conforme sua curiosidade o guiar (ou não):
PS: O ultimo link é o que realmente me levou a este site, já que eu procurava algo que comprovasse ou negasse meu feeling de que a energia não existe de forma independente da matéria; sabe como é, para derrubar conceitos de que Deus é pura energia e tudo mais... Desde então viciei. :-p Isso vai ser um baque se vc é fã daqueles aliens de Star Trek como o Q, que eram feitos basicamente de energia sem matéria...
Depois me digam o que acharam, quando formos jantar na Ilha pra comemorar meu Aniversário! ;-) 
Cada geração de antropólogos se propõe a explorar a questão e tentar respondê-la: “O que nos torna humanos?”. O famoso paleontólogo Louis Leakey acreditava que fosse a capacidade de construir ferramentas que nos tornava únicos. Por isso, quando ele descobriu ossos de hominídeos perto de ferramentas de pedra na Tanzânia, em 1960, ele batizou o suposto grupo responsável pelas ferramentas de Homo habilis, o mais antigo membro do gênero humano.
No entanto, pouco tempo depois, a primatologista Jane Goodall demonstrou que chimpanzés também usam tipos de ferramentas, e hoje a discussão entre os pesquisadores é se os H. habilis realmente pertencem ao gênero Homo.
Elizabeth Culotta, da revista Science, conta que estudos posteriores creditaram o domínio dos humanos na Terra a traços tais como o bipedalismo, a cultura, as línguas, o humor e, claro, um grande cérebro. “No entanto, muitas dessas características também podem ser encontradas, pelo menos em algum grau, em outras criaturas – chimpanzés têm cultura rudimentar, papagaios falam e alguns ratos parecem rir quando recebem cócegas”, conta.
O que é incontestável é que os seres humanos, como todas as outras espécies, têm um genoma único, moldado por nossa história evolutiva. Com o genoma humano já mapeado e os dados sobre o genoma dos primatas começando a surgir, estamos entrando em uma era na qual pode se tornar possível identificar as mudanças genéticas que ajudam a nos separar de nossos parentes mais próximos.
As diferenças genéticas reveladas entre humanos e chimpanzés podem ser profundas, apesar de as estatísticas apontarem que apenas cerca de 1,2% do nosso DNA é diferente. Isso porque uma simples mudança de 1% pode afetar milhares de genes – e a diferença percentual se torna muito maior se você contar as inserções e deleções de cada um.
Mesmo se nós conhecermos os 40 milhões de sequências diferentes entre humanos e chimpanzés, o que elas significam? Provavelmente, muitos genes são simplesmente a consequência de 6 milhões de anos de deriva genética, com pouco efeito sobre o nosso corpo ou o nosso comportamento, enquanto outras pequenas mudanças – como, por exemplo, as sequências reguladoras, não codificadas – podem ter consequências dramáticas.
Chegamos a um novo dilema: apenas metade dos genes que nos diferenciam dos macacos é que pode definir um chimpanzé, em vez de um ser humano. Como é que podemos saber quais são eles?
Segundo Culotta, uma maneira é descartar os genes que foram favorecidos pela seleção natural nos seres humanos. Estudos que buscam sinais sutis de seleção no DNA dos seres humanos e outros primatas identificaram dezenas de genes, em particular aqueles que estão envolvidos na interação patógeno-hospedeiro, reprodução, sistemas sensoriais como olfato e paladar, e muito mais.
“Porém, nem todos esses genes ajudaram a nos diferenciarmos dos nossos primos macacos, originalmente. Nossos genomas revelam que evoluímos em resposta à malária, mas não é a defesa da malária que nos torna humanos”, ressalta.
Alguns pesquisadores realizam mutações clínicas para poder rastrear a evolução dos genes – uma técnica que tem identificado uma boa quantidade de genes com potencial para explicar esse mistério. “Por exemplo, os genes MCPH1 e ASPM, quando mutados, causam microcefalia [condição neurológica em que o tamanho da cabeça é menor do que o normal], o FOXP2 causa defeitos na fala – e os três apresentam sinais de pressão de seleção durante a evolução dos humanos, mas não dos chimpanzés. Assim, eles podem ter desempenhado um papel na evolução de cérebros grandes e na fala dos seres humanos”, explica Culotta.
Mesmo com essas evidências, a resposta final dos cientistas ainda está em aberto. Uma compreensão completa das características exclusivamente humanas, no entanto, inclui mais do que apenas o DNA. Os cientistas podem manter a discussão com uma linguagem demasiadamente sofisticada ou utilizar termos genéricos como “cultura” ou “tecnologia”. Estamos na era do genoma, mas ainda somos capazes de reconhecer que é preciso muito mais do que genes para se fazer um ser humano.
Fonte:http://hypescience.com/
Estamos tão acostumados com ele, que raramente paramos para refletir sobre o tempo. Afinal, a passagem do tempo é muito clara: ontem foi passado, hoje é o presente e amanhã será futuro. Mas nem tudo é tão simples assim.
A ideia de que o tempo é uma linha ligando o passado, o presente e o futuro traz um questionamento: seria o tempo uma “direção”? Afinal, nós parecemos estar nos movendo para frente no tempo, mas só podemos ver eventos que já ocorreram.
O que acontece é que medimos a passagem do tempo com base no movimento. Pense: os dias, meses e estações do ano são cíclicos. Temos a impressão de que o tempo está indo para frente, mas podemos muito bem estar andando em círculos. Além disso, condicionamos nossas ações com o tempo: dizemos que um carro levou horas para fazer um percurso ou que o coração de uma pessoa bate um determinado número de vezes por minuto.
“O tempo pode ser apenas uma ‘moeda comum’ ou uma unidade de movimento com a qual todos os outros movimentos são medidos, tornando mais fácil a descrição do mundo, mas sem ter uma existência independente”, sugere Rawy Shaaban, um dos autores da página “Across the Universe: from quarks to quasars”. “Medir processos (de movimento) usando tempo é como usar dinheiro ao invés de troca direta de mercadorias”.
Curiosamente, o presente não pode ser restrito a uma medida de tempo. Quanto dura o “agora”? Um segundo? Um milésimo de segundo? Podemos até considerar que o presente, teoricamente, não existe. Afinal, quando os estímulos externos chegam ao nosso cérebro, o que aconteceu já é passado. E o futuro ainda está por vir. Vivemos nesse pequeno (e, ao mesmo tempo, imensurável) intervalo entre o passado e o futuro, que pode nem existir.
“Isso sugere que nossa percepção do tempo como passado, presente e futuro pode ser apenas uma ilusão criada por nossa mente em uma tentativa de entender o mundo em transformação que nos cerca”, afirma Shaaban. Nesse caso, como as mudanças do mundo ocorreriam se não existisse o tempo? A pergunta inicial permanece
Entretanto, nem todos concordam com a ideia de que o tempo não passe de um devaneio coletivo. “O tempo é supremo, e a experiência que todos nós temos de que a realidade é o momento presente não é ilusão, mas a mais profunda pista que temos sobre a natureza fundamental da realidade”, defende o físico teórico Lee Smolin.

Fonte: http://hypescience.com/
Mais do que determinar a consistência do nosso universo, somos obcecados por saber se existe vida além do nosso planeta.
Neste ano, o telescópio espacial Kepler, da Nasa, identificou (mais) dois sistemas planetários que podem abrigar vida fora do sistema solar. Dos cinco corpos que orbitam a estrela Kepler-62, que fica a 1.200 anos-luz de distância da Terra, há chances de dois deles terem água líquida na superfície. Mas essa é a só a ponta do iceberg.
Dos 1.235 planetas suspeitos até agora, cerca de um terço estão em sistemas multiplanetários solares como o nosso. A julgar por essas descobertas, parece que os planetas são tão numerosos quanto grãos de areia.
Há 25 anos, apenas 9 planetas eram conhecidos, todos em nosso sistema solar. Nós só podíamos imaginar o resto, alimentados por um rico acervo de ficção científica, para o qual o espaço exterior era uma fonte inesgotável de ideias. A situação, no entanto, é diferente agora.
Mesmo assim, encontrar exoplanetas – ou seja, aqueles que estão fora do nosso sistema solar – não é tarefa fácil. Eles não emitem luz própria, apenas refletem a luz de suas estrelas. Dadas as distâncias interestelares envolvidas, até mesmo as estrelas mais próximas de nós não são muito visíveis, por isso identificá-los é um desafio tecnológico.
Uma das formas encontradas pelos cientistas para procurar vida extraterrestre em potencial é observar a oscilação rítmica de uma estrela como o nosso sol, criada pela força gravitacional de um planeta em sua órbita.
Existem maneiras de detectar planetas menores. A nave espacial Kepler foi especificamente projetada para varrer uma parte da Via Láctea e descobrir dezenas de planetas do tamanho da Terra perto de sua zona habitável – região em que a vida como a conhecemos é possível –, determinando quantas das bilhões de estrelas em nossa galáxia possuem tais planetas. Kepler monitora continuamente 145 mil estrelas da Via Láctea.
Também, uma nova equipe internacional de astrônomos apresentou provas convincentes de que nossa galáxia está cheia de planetas do tamanho de Júpiter, à deriva entre as estrelas. A descoberta foi feita por meio de uma técnica ainda mais misteriosa: as microlentes gravitacionais. Com base na premissa de Einstein de que a gravidade dobra a luz, é possível ver objetos escuros no céu, medindo a luz que dobra das estrelas por trás deles. Desta forma, os astrofísicos viram 10 planetas andarilhos, e estima-se que pode haver um ou dois deles para cada uma das cerca de 200 bilhões de estrelas na Via Láctea.
E se planetas do tamanho de Júpiter, que são mais fáceis de detectar, existem aos bilhões, certamente deve haver muitos outros planetas do tamanho da Terra lá fora, girando em torno de suas estrelas a uma distância certa para sustentar a vida. Mas simplesmente não sabemos ainda. E não podemos descartar a hipótese, a propósito, de que em algum lugar, existam criaturas inteligentes, moldadas por uma confluência de eventos improváveis ou forças sobrenaturais, olhando para o céu neste exato momento e pensando “será que estamos sozinhos?”.

Fonte: http://hypescience.com/
Hoje pela manhã fui agraciado com esse link, que nos leva a uma profunda reflexão do que somos, da nossa relação com o nosso planeta e da relação dele com o nosso universo. Agradeço ao artista que fez os desenhos e ao site que os publicou em português, vale a pena ler. Boa leitura!

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